Mensagem
por uJvgador » 13 jan 2010, 15:47
<b>Nas Nuvens</b> - <i>Up in the Air</i> (2009) <b>(8.5/10)</b>
Realizado - Jason Reitman
Intérpretes - <b>George Clooney, Vera Farmiga, Anna Kendrick</b>
Género – Comédia, Drama
Duração – 109 Min.
País de Origem – EUA
Sinopse – Ryan habituou-se a um estilo de vida livre por entre aeroportos, hotéis e carros de aluguer. Consegue levar tudo o que necessita no seu pequeno trolley; é membro VIP de todos os programas de fidelização que existem; e está prestes a atingir o seu objectivo de vida: 10 milhões de milhas, como cliente regular – e porém… Ryan não tem na vida a que se possa agarrar. Quando se apaixona por uma companheira de viagem, o seu patrão, inspirado por uma ambiciosa jovem perita em eficiência, ameaça limitá-lo ao escritório, longe das constantes viagens. Deparando-se com a perspectiva, simultaneamente aterradora e excitante de ter de deixar de voar, Ryan começa a vislumbrar o verdadeiro significado de ter um lar, e..
Não me pareceu mal a novata em cinema, Anna Kendrick (Natalie Keener), com os seus 156 cm.. rsrss, que encaixa perfeitamente na personagem ao lado de Clooney (cada vez mais, vemos entrar em qualquer empresa vinda da escola com o seu ar petulante, uma figura igual). Sobre este, achei uma das suas melhor interpretações (gosto pouco de Clooney). Gostei muito dos três personagens principais.
Sobre o filme, bom.. É digno de mim.. É o meu género de filme. Não esperava este tipo de história tão actual, foi uma surpresa positiva. Os diálogos são estruturados, reais e concisos. Fez-me rir e sorrir bastas vezes. Caiu-me "no goto", com todo o seu esplendor e deleite da minha alma. Senti esta realidade que é contemporânea. É um filme à minha medida em todos os sentidos do humano que sou. É daqueles filmes que nos apontam o dedo.. Que nos mostram a verdade.. Está a acontecer - essa é que é essa.
No fundo, se olharmos atentamente os cenários e nos abstrairmos dos primeiros planos, chegamos à conclusão da questão principal e, está em marcha exactamente em todos os países (locais de trabalho), cada vez mais.. todos sabemos.. e cada um de nós à sua maneira, silencia.
1 - Ryan (Clone) obriga-se a contemplar a sua própria vida, desprendido de sentimentos na sua profissão e de responsabilidades na vida real, até que..
2 - A propósito deste mundo global actual carnívoro, negligente, desprendido de qualquer sentimento, obriguei-me a perguntar antes de salvar o planeta em que vivo:
Afinal o que estamos a fazer a nós próprios?
3 - Cito dois momentos do filme:
3.1 - "Estamos aqui para que tudo isto seja mais tolerável para estas pessoas de almas feridas, que vão cruzar o rio <b>no ponto onde a esperança quase não é visível</b>. No mínimo, darmos pelo menos uma bóia (colete salva-vidas) para que nadem até outro lugar melhor (solução)."
3.2 - "Quanto mais lentamente nos movemos, mais rápido morremos."
<b>Simplesmente simples; actual, chocante e FANTÁSTICO!..</b>
.. Abraço.
Nota 1: No final do filme (no genérico técnico), existe uma voz off que diz "maizómenos" isto: Olá sou o Kelvin. Fui despedido. Fiz esta canção a pensar que possam utilizar no vosso filme.
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