Os legendistas Poderem dar uma nota ao filme
Moderador: jamlvs
- saybiza
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Os legendistas Poderem dar uma nota ao filme
admin gostava que acrescentassem um pormenor quando colocamos as legendas que é o seguinte... poderia quem coloca as legendas dar uma avaliação sobre o filme ou seja dar uma nota de 0 a 10 e ter aki um link para ver os filmes melhores classificados do mês ou da semana, Concordam comigo?
- Psico_Mind
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- Psico_Mind
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Concordo com o bonequito verde.
Já há imensos sites que dão valores/numeros aos filmes. Basta ir ao imdb ou ao do rottentomatoes, que sao os mais populares.
Eu sei que cada um quer dar a sua opiniao, por mais ignorante/culta que seja. Mas já existem tantas plataformas onde fazer isso, que acho que seria inutil fazer algo do género aqui.
O imdb até tem um modo "secreto" de dar valor aos filmes, para que seja um número "mais correcto". Eles não fazem simplesmente a média. Há pessoas que só dão 1s e 10s para mudar a actual pontuação, mas se forem ver, ha filmes que têm 50% de 10s e mesmo assim têm um valor de 5.5, porquê? Porque os 10s não contam :P
Resumindo, na minha opinião, se querem um valor geral da qualidade do filme, vão ao imdb, ou ao rottentomatoes para ler reviews.
Já há imensos sites que dão valores/numeros aos filmes. Basta ir ao imdb ou ao do rottentomatoes, que sao os mais populares.
Eu sei que cada um quer dar a sua opiniao, por mais ignorante/culta que seja. Mas já existem tantas plataformas onde fazer isso, que acho que seria inutil fazer algo do género aqui.
O imdb até tem um modo "secreto" de dar valor aos filmes, para que seja um número "mais correcto". Eles não fazem simplesmente a média. Há pessoas que só dão 1s e 10s para mudar a actual pontuação, mas se forem ver, ha filmes que têm 50% de 10s e mesmo assim têm um valor de 5.5, porquê? Porque os 10s não contam :P
Resumindo, na minha opinião, se querem um valor geral da qualidade do filme, vão ao imdb, ou ao rottentomatoes para ler reviews.
- brunong
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Bem...Ora aí está um assunto com alguma relevância: as votações dos filmes.
Pessoalmente nunca dou muita importância às votações, pois não são efectuadas na sua totalidade por alguém que perceba realmente de crítica cinematográfica. Logo, a sua fiabilidade é um pouco dúbia. Claro que o sistema de votações do IMDB é mais completo, mas mesmo assim bastante falível.
Prefiro ler as críticas de 3 ou 4 magazines da especialidade, e meia dúzia de críticos que raramente me desiludem nas suas análises, ao menos estes têm a obrigação de saber qualquer coisinha sobre a temática
Pessoalmente nunca dou muita importância às votações, pois não são efectuadas na sua totalidade por alguém que perceba realmente de crítica cinematográfica. Logo, a sua fiabilidade é um pouco dúbia. Claro que o sistema de votações do IMDB é mais completo, mas mesmo assim bastante falível.
Prefiro ler as críticas de 3 ou 4 magazines da especialidade, e meia dúzia de críticos que raramente me desiludem nas suas análises, ao menos estes têm a obrigação de saber qualquer coisinha sobre a temática

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Eu nunca mas nunca ligo a criticos nem a magazines... Simplesmente vejo o trailer e a sinopsis e se me agradar vejo se não espero até ouvir algo do filme por alguém que já tenha visto..brunong Escreveu:Bem...Ora aí está um assunto com alguma relevância: as votações dos filmes.
pois não são efectuadas na sua totalidade por alguém que perceba realmente de crítica cinematográfica. Logo, a sua fiabilidade é um pouco dúbia.
Prefiro ler as críticas de 3 ou 4 magazines da especialidade, e meia dúzia de críticos que raramente me desiludem nas suas análises, ao menos estes têm a obrigação de saber qualquer coisinha sobre a temática
Eu faço isso porque até mesmo os criticos de cinema dão a sua opinião sobre se acham que está bom ou nao.,.. Num mundo de milhares e milhares de pessoas ninguém mas ninguém tem uma opinião/critica igual!
O que é para mim, pode nao ser para o zé e para a maria como para a maria pode nao ser para o joaquim e pode ser para o josé...
E mais.. eles percebem da coisa mas nao quer dizer que tenham razão para dizerem que aquilo é mau e que pode ser melhor ou que está bom e que nao pode ser mau.. pela mesma razão que dei com o exemplo da maria e do manel.. :P
- brunong
- Moderador
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Aí estou completamente de acordo contigoNum mundo de milhares e milhares de pessoas ninguém mas ninguém tem uma opinião/critica igual!

E mais.. eles percebem da coisa mas nao quer dizer que tenham razão para dizerem que aquilo é mau e que pode ser melhor ou que está bom e que nao pode ser mau..
É uma profissão como outra qualquer. Existem bons e maus profissionais a realizar as análises. Mas, obviamente, que a opinião de alguém entendido na matéria deverá ser levada em conta. Pessoalmente, e no que diz respeito ao meu caso concreto, as avaliações de alguns críticos ajuda bastante, eu dou-te um exemplo:
- São raras as vezes, para não dizer inexistentes, que vou ao cinema assistir a um "blockbuster", por N razões: ou pelos argumentos paupérrimos, ou interpretações sensaboronas, etc,etc.
- Existem dois críticos (portugueses) que têm uma percepção cinematográfica com a qual me identifico, e normalmente as suas críticas eram sempre "ouro sobre azul".
Com o desaparecimento da Premiere em português, tornou-se um pouco mais díficil seguir as suas análises.
Em cinema2000.pt podem ler boas críticas de cinema.
Deixo-te aqui uma das últimas análises feitas pelo Sr.João Lopes (mais uma soberba, por sinal), para veres do que falo.
A era George W. Bush ficará, por certo, como um tempo em que Hollywood apostou em olhar, de forma directa e desencantada, para a história recente do seu próprio país. E não necessariamente filmando o pós-11 de Setembro. «Jogos de Poder», de Mike Nichols, é uma brilhante ilustração dessa atitude: um filme sobre a acção mais ou menos "clandestina" de Charles Wilson (senador Democrata do estado do Texas) que, durante os anos 80, conseguiu mobilizar apoios para a luta dos mujahidines, no Afeganistão, contra as tropas da União Soviética.
Cruzam-se aqui dois vectores históricos: por um lado, essa foi uma das frentes que mais contribuíram para o enfraquecimento do império soviético e, por extensão, para a queda do Muro de Berlim (1989) e o fim da Guerra Fria; por outro lado, embora sem explicitar tal perspectiva, o filme evoca a visão daqueles que consideram que a posterior exclusão do Afeganistão das prioridades políticas dos EUA abriu caminho aos talibãs e a todas as manobras que conduziram aos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001.
«Jogos de Poder» é, sobretudo, o retorno feliz a um registo de sátira que vive da frieza com que contempla os bastidores da cena política. Em boa verdade, nada que seja estranho ao olhar metódico, sagaz e "amoral" de um cineasta como Mike Nichols. Afinal de contas, ele é o mesmo que dirigiu «Escândalos do Candidato/Primary Colors» (1998), comédia em que John Travolta encarnava um "sósia" de Bill Clinton, tendo também assinado essa fabulosa proeza televisiva que é «Anjos na América» (2003), série que evoca os tempos de descoberta da sida, desmontando de forma muito crítica algumas atitudes da administração Reagan.
A força deste cinema não está tanto na sua acidez política (suscitando ou não a nossa simpatia, poderia não passar de um exercício panfletário) como na espantosa capacidade de, muito para além de qualquer cliché ideológico, conferir espessura humana às suas personagens.
Mike Nichols, convirá lembrá-lo, é um veterano que vem do teatro, começando por ser um extraordinário director de actores (estreou-se na realização cinematográfica em 1966, com «Quem Tem Medo de Virginia Woolf?», com o par Elizabeth Taylor/Richard Burton).
No caso de «Jogos de Poder», a reunião de três actores "oscarizados" é um trunfo decisivo: são eles Tom Hanks (no papel de Charles Wilson), Julia Roberts (uma mulher riquíssima que apoia o senador) e Philip Seymour Hoffman (um agente da CIA que combina a rudeza com o pragmatismo).
Sobra apenas a infeliz "imaginação" do título a usar no mercado português, tanto mais que se presta a confusões com «Jogos de Poder - O Atentado» (1992), com Harrison Ford, e «O Jogo do Poder» (2000), também um filme sobre a cena política norte-americana. É pena que não se tenha utilizado a simples e esclarecedora tradução do original: `A Guerra de Charlie Wilson`.