O ultimo filme que vi foi:
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Cirque du Soleil: Worlds Away(http://www.imdb.com/title/tt1792647/)
Nota: 6,9
Depois de há uns anos ter visto ao vivo o espectáculo Quidam fiquei fã do Cirque du Soleil. Quando vi anunciado no imdb este filme fiquei muito expectante.
Em termos de imagem não desiludiu mesmo nada. Tem uma fotografia lindíssima, com cenários brutais, característicos deste Circo. A música é um complemento muito importante destes espectáculos pelo facto da acção acompanhar a mesma.
A linha base da história deste filme é básica, um amor à primeira vista que despoleta uma luta contra tudo e todos a fim de unir ambas as partes. A meu ver, esta foi apenas uma linha encontrada para unir vários espectáculos que são muito bem montados, trazendo-nos uma história coerente dentro deste mundo de fantasia.
Os espectáculos são os já conhecidos das suas tournées mundiais, tendo sido escolhidos os suficientes para abranger cenários representativos dos 4 elementos. Temos floresta, deserto, água e ar, entre outros cenários mais focados para o puro entretenimentos como é exemplo a máquina de flippers gigante.
Consegui cimentar a ideia que já tinha que este não é um apenas um circo mas, O Circo. Mesmo para quem pensa que não gosta muito deste tipo de espectáculos (como era o meu caso), acaba por ficar maravilhado com as mais variadas performances. Este filme faz com que seja ainda mais fácil esta mudança pela diversidade de actuações.
Gostei bastante, especialmente pela fotografia.
Nota: 6,9
Depois de há uns anos ter visto ao vivo o espectáculo Quidam fiquei fã do Cirque du Soleil. Quando vi anunciado no imdb este filme fiquei muito expectante.
Em termos de imagem não desiludiu mesmo nada. Tem uma fotografia lindíssima, com cenários brutais, característicos deste Circo. A música é um complemento muito importante destes espectáculos pelo facto da acção acompanhar a mesma.
A linha base da história deste filme é básica, um amor à primeira vista que despoleta uma luta contra tudo e todos a fim de unir ambas as partes. A meu ver, esta foi apenas uma linha encontrada para unir vários espectáculos que são muito bem montados, trazendo-nos uma história coerente dentro deste mundo de fantasia.
Os espectáculos são os já conhecidos das suas tournées mundiais, tendo sido escolhidos os suficientes para abranger cenários representativos dos 4 elementos. Temos floresta, deserto, água e ar, entre outros cenários mais focados para o puro entretenimentos como é exemplo a máquina de flippers gigante.
Consegui cimentar a ideia que já tinha que este não é um apenas um circo mas, O Circo. Mesmo para quem pensa que não gosta muito deste tipo de espectáculos (como era o meu caso), acaba por ficar maravilhado com as mais variadas performances. Este filme faz com que seja ainda mais fácil esta mudança pela diversidade de actuações.
Gostei bastante, especialmente pela fotografia.
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Hitchcock(http://www.imdb.com/title/tt0975645/)
Nota: 7
Confesso, nunca me interessei muito por este realizador, apesar de lhe reconhecer todo o valor. Não costumo explorar o cinema para trás de 1980, salvo raras excepções como o "Laranja Mecânica" (só me lembro mesmo deste e é um dos meus filmes favoritos). Fiquei muito curioso em ver este filme para ficar a conhecer um pouco acerca de Hitchcock e também pelo protagonista, o grande Anthony Hopkins.
Começando pela sua actuação, comecei por ficar chocado com a sua fisionomia (ainda não pesquisei para saber se é muito trabalho de caracterização, se engordou para o papel ou se já estava assim) e dificilmente o reconheci. Com o passar do tempo acabei por me desligar completamente do Anthony Hopkins para só ver o "Hitch". Isto deve-se, além da mudança já referida, ao seu excelente desempenho como actor, descaracterizando-se completamente para entrar na personagem a interpretar.
Chamei protagonista à personagem de Hitchcock mas este filme não nos deixa focar exclusivamente nele, apelando sempre à importância de Alma (a sua esposa) na sua vida pessoal mas, principalmente, o impacto que tem na vida profissional do seu marido. Critiquei este facto, ao longo do filme, por preferir que, desta vez, se focassem apenas no protagonista e não viessem com a abordagem banal (não estou a dizer que são reais ou não), onde "há sempre uma mulher por trás de um grande homem". Esta opinião manteve-se até à frase-chave deste filme (não vou escrever a frase, mesmo achando que não é spoiler, para mim é a melhor frase do filme. É facil de identificar aquando do visionamento do filme), sendo reforçada a ideia nos textos explicativos finais. Resumindo, mudei de ideias. Adoro quando um filme me faz isto.
Tal como no filme Psycho, a famosa cena do chuveiro, na minha opinião, foi a melhor cena deste filme, simplesmente brilhante.
Outro ponto interessante, que desconhecia, é o facto do filme Psycho se basear na história de Ed Gein, um assassino em série, no qual muitos cineastas se basearam para dar o toque chocante/terrorífico às suas obras. Já me tinham falado deste assassino que suscitou o meu interesse e, através deste filme, fiquei a conhecer mais acerca dele.
Posso então dizer que gostei bastante deste filme, vou ver alguns filmes de Hitchcock (pelos menos o Psycho e o The Birds), depois se gostar, quem sabe não explore mais as suas obras.
Nota: 7
Confesso, nunca me interessei muito por este realizador, apesar de lhe reconhecer todo o valor. Não costumo explorar o cinema para trás de 1980, salvo raras excepções como o "Laranja Mecânica" (só me lembro mesmo deste e é um dos meus filmes favoritos). Fiquei muito curioso em ver este filme para ficar a conhecer um pouco acerca de Hitchcock e também pelo protagonista, o grande Anthony Hopkins.
Começando pela sua actuação, comecei por ficar chocado com a sua fisionomia (ainda não pesquisei para saber se é muito trabalho de caracterização, se engordou para o papel ou se já estava assim) e dificilmente o reconheci. Com o passar do tempo acabei por me desligar completamente do Anthony Hopkins para só ver o "Hitch". Isto deve-se, além da mudança já referida, ao seu excelente desempenho como actor, descaracterizando-se completamente para entrar na personagem a interpretar.
Chamei protagonista à personagem de Hitchcock mas este filme não nos deixa focar exclusivamente nele, apelando sempre à importância de Alma (a sua esposa) na sua vida pessoal mas, principalmente, o impacto que tem na vida profissional do seu marido. Critiquei este facto, ao longo do filme, por preferir que, desta vez, se focassem apenas no protagonista e não viessem com a abordagem banal (não estou a dizer que são reais ou não), onde "há sempre uma mulher por trás de um grande homem". Esta opinião manteve-se até à frase-chave deste filme (não vou escrever a frase, mesmo achando que não é spoiler, para mim é a melhor frase do filme. É facil de identificar aquando do visionamento do filme), sendo reforçada a ideia nos textos explicativos finais. Resumindo, mudei de ideias. Adoro quando um filme me faz isto.
Tal como no filme Psycho, a famosa cena do chuveiro, na minha opinião, foi a melhor cena deste filme, simplesmente brilhante.
Outro ponto interessante, que desconhecia, é o facto do filme Psycho se basear na história de Ed Gein, um assassino em série, no qual muitos cineastas se basearam para dar o toque chocante/terrorífico às suas obras. Já me tinham falado deste assassino que suscitou o meu interesse e, através deste filme, fiquei a conhecer mais acerca dele.
Posso então dizer que gostei bastante deste filme, vou ver alguns filmes de Hitchcock (pelos menos o Psycho e o The Birds), depois se gostar, quem sabe não explore mais as suas obras.
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Earth(http://www.imdb.com/title/tt0393597/)
Nota: 7,3
Em termos de fotografia, este documentário é-nos apresentado como que uma dança entre o Sol, o Gelo, a Água, o Vento, ou seja, as forças da natureza que podem ser ao mesmo tempo cruéis e belas. Foi a imagem que me levou a ver este documentário da Disney Nature e não ficou aquém das minhas expectativas.
A vida, tanto da fauna como da flora, apresenta-se-nos através de certos seres vivos específicos como uma família de ursos, uma manada de elefantes, duas baleias - mãe e filha -, entre outros; mostrando-nos as suas migrações e sobrevivência perante as passagens das estações do ano. A chegada do Inverno agreste, com a perigosa neve que por vezes dificulta a vida dos seres vivos, tal deserto árido; e a Primavera que nos traz um conjunto de novas cores nos mais variados campos de flores com as suas cores vivas, formando padrões e conjugações maravilhosas; são dois bons exemplos.
A edição deste documentário é, na minha opinião, o que faz dele algo maravilhoso em termos de imagem. Os slow-motions/fast-motions utilizados permitem-nos apreciar certos pormenores difíceis de captar a "olho nu", ou mesmo imperceptíveis à nossa visão. São exemplo as crias de pato a saltar do ninho e a caça do felino, espectacular.
A música que acompanha a acção transporta-nos para o mundo da Disney, dando um toque fantástico às cenas a que estamos a assistir. Assim, torna-se difícil não nos distanciarmos um pouco mais desta realidade, que no meu caso, se encontra já muito distante deste mundo citadino em que vivemos na maior parte da Europa.
Aconselho vivamente que assistam a este documentário com uma grande qualidade de imagem e com o som alto para, desta forma, viverem mais intensamente esta experiência. O próximo documentário que quero ver é o Oceáns, também da Disney Nature, como que uma continuação, mas desta vez focando-se apenas na vida debaixo de água.
Nota: 7,3
Em termos de fotografia, este documentário é-nos apresentado como que uma dança entre o Sol, o Gelo, a Água, o Vento, ou seja, as forças da natureza que podem ser ao mesmo tempo cruéis e belas. Foi a imagem que me levou a ver este documentário da Disney Nature e não ficou aquém das minhas expectativas.
A vida, tanto da fauna como da flora, apresenta-se-nos através de certos seres vivos específicos como uma família de ursos, uma manada de elefantes, duas baleias - mãe e filha -, entre outros; mostrando-nos as suas migrações e sobrevivência perante as passagens das estações do ano. A chegada do Inverno agreste, com a perigosa neve que por vezes dificulta a vida dos seres vivos, tal deserto árido; e a Primavera que nos traz um conjunto de novas cores nos mais variados campos de flores com as suas cores vivas, formando padrões e conjugações maravilhosas; são dois bons exemplos.
A edição deste documentário é, na minha opinião, o que faz dele algo maravilhoso em termos de imagem. Os slow-motions/fast-motions utilizados permitem-nos apreciar certos pormenores difíceis de captar a "olho nu", ou mesmo imperceptíveis à nossa visão. São exemplo as crias de pato a saltar do ninho e a caça do felino, espectacular.
A música que acompanha a acção transporta-nos para o mundo da Disney, dando um toque fantástico às cenas a que estamos a assistir. Assim, torna-se difícil não nos distanciarmos um pouco mais desta realidade, que no meu caso, se encontra já muito distante deste mundo citadino em que vivemos na maior parte da Europa.
Aconselho vivamente que assistam a este documentário com uma grande qualidade de imagem e com o som alto para, desta forma, viverem mais intensamente esta experiência. O próximo documentário que quero ver é o Oceáns, também da Disney Nature, como que uma continuação, mas desta vez focando-se apenas na vida debaixo de água.
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Última Parada 174(http://www.imdb.com/title/tt1280567/)
Nota: 6,9
Mais um filme que queria ver há muito tempo, desde o seu lançamento, praticamente. Sempre pensei que este filme se baseava principalmente na divulgação do sequestro do autocarro propriamente dito, apesar de saber que também explorava a vida do sequestrador. O facto de girar, maioritariamente, em torno deste último ponto, de modo a enquadrar o sequestro explicando a sua causa, torna este filme mais interessante do que esperei. Outro ponto que me cativou foi o filme focar-se em duas personagens, o Sandro e o Alessandro, que acabam por criar uma relação, ao longo do filme, a qual terá grande influência nas suas vidas.
É mais um filme que aborda o tema das favelas, mostrando-nos os problemas inerentes ao tráfico de droga e criminalidade gerada pela necessidade e hábito. Toda esta envolvente está muito bem representada, tendo sido alargada aos meninos de rua que moram fora das favelas, nos ambientes citadinos (hei-de explorar mais este tema através de documentários). Como não poderia faltar focam o tema da religião mas desta vez na medida exacta, sem tornarem o filme num meio de divulgação da fé.
No final, acabei por ter mais uma boa experiência no que diz respeito ao cinema brasileiro, mais especificamente o tema das favelas, podendo apenas criticar o facto de não ter sido perceptível quem foi o culpado pela tragédia final. Pessoalmente, tanto pelas imagens como pelo que já conheço da história, deduzo algo, mas quem viu o filme comigo não deduziu o mesmo. Por esta razão, e por ter curiosidade em relação a esta história, irei ver o documentário Ônibus 174.
Nota: 6,9
Mais um filme que queria ver há muito tempo, desde o seu lançamento, praticamente. Sempre pensei que este filme se baseava principalmente na divulgação do sequestro do autocarro propriamente dito, apesar de saber que também explorava a vida do sequestrador. O facto de girar, maioritariamente, em torno deste último ponto, de modo a enquadrar o sequestro explicando a sua causa, torna este filme mais interessante do que esperei. Outro ponto que me cativou foi o filme focar-se em duas personagens, o Sandro e o Alessandro, que acabam por criar uma relação, ao longo do filme, a qual terá grande influência nas suas vidas.
É mais um filme que aborda o tema das favelas, mostrando-nos os problemas inerentes ao tráfico de droga e criminalidade gerada pela necessidade e hábito. Toda esta envolvente está muito bem representada, tendo sido alargada aos meninos de rua que moram fora das favelas, nos ambientes citadinos (hei-de explorar mais este tema através de documentários). Como não poderia faltar focam o tema da religião mas desta vez na medida exacta, sem tornarem o filme num meio de divulgação da fé.
No final, acabei por ter mais uma boa experiência no que diz respeito ao cinema brasileiro, mais especificamente o tema das favelas, podendo apenas criticar o facto de não ter sido perceptível quem foi o culpado pela tragédia final. Pessoalmente, tanto pelas imagens como pelo que já conheço da história, deduzo algo, mas quem viu o filme comigo não deduziu o mesmo. Por esta razão, e por ter curiosidade em relação a esta história, irei ver o documentário Ônibus 174.
Última edição por etiko em 07 ago 2013, 14:53, editado 2 vezes no total.
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Death Proof(http://www.imdb.com/title/tt1028528/)
Nota: 8
Um daqueles filmes que tem muito para comentar. È um filme Grindhouse - cinema de classe B - e tem todos os clichés de um filme de terror/thriller: o mauzão e as meninas vítimas (vistosas como sempre). Junta ainda um ambiente rural que ajuda sempre a criar aquele sentimento de solidão nas vítimas.
O filme divide-se em duas partes, um thriller pscicológico (um pouco descarado para ter um toque a classe B) e um género de thriller "policial".
Na primeira parte assistimos a um efeito de película antiga (com falhas na imagem e o típico ruído da película) que dá o ambiente desejado ao tipo de cinema classe B apresentado. Chamo-lhe um thriller mais pela estrutura do que pelo conteúdo, isto é, tem os itens que mencionei para que seja um thriller mas, no fundo, o suspense típico deste género acaba por ser substituído pela ironia pois, volto a dizer, é tudo um pouco descarado (este é um dos toques de mestre de Tarantino). Como sempre os diálogos são muito fortes e, até numa conversa de "eu disse que tu disseste que ias dizer que eu disse o que disseste" há um sentido, estando quase sempre presente a crítica, utilizando certas personagens como modelo/exemplo.
A passagem da primeira parte do filme para a segunda é feita através da alteração da imagem para preto e branco. São apresentadas as novas personagens e após esta apresentação a fotografia passa a cores vivas, um grande contraste comparando com a primeira parte, demarcando bem a passagem.
Nesta segunda metade do filme é-nos apresentado um género diferente mais ao estilo policial, como já referi anteriormente. Aqui as músicas são as utilizadas nos filmes policiais da década de 80, tal como as perseguições de carros (as cenas principais desta parte). Na minha opinião, o auge desta parte é mesmo o final, como ditam as regras.
Gostei da ponte de uma parte para a outra através do número/estilo das personagens, o que acabou por criar o efeito surpresa, juntamente com outros aspectos explícitos (vão perceber se virem o filme).
Posso então dizer que, mais uma vez, não fiquei desiludido com um filme de Quentin Tarantino, continuando a elevá-lo ao topo dos realizadores mundiais. Pegando em tanto cliché, consegue fazer algo surpreendente e consistente.
Nota: 8
Um daqueles filmes que tem muito para comentar. È um filme Grindhouse - cinema de classe B - e tem todos os clichés de um filme de terror/thriller: o mauzão e as meninas vítimas (vistosas como sempre). Junta ainda um ambiente rural que ajuda sempre a criar aquele sentimento de solidão nas vítimas.
O filme divide-se em duas partes, um thriller pscicológico (um pouco descarado para ter um toque a classe B) e um género de thriller "policial".
Na primeira parte assistimos a um efeito de película antiga (com falhas na imagem e o típico ruído da película) que dá o ambiente desejado ao tipo de cinema classe B apresentado. Chamo-lhe um thriller mais pela estrutura do que pelo conteúdo, isto é, tem os itens que mencionei para que seja um thriller mas, no fundo, o suspense típico deste género acaba por ser substituído pela ironia pois, volto a dizer, é tudo um pouco descarado (este é um dos toques de mestre de Tarantino). Como sempre os diálogos são muito fortes e, até numa conversa de "eu disse que tu disseste que ias dizer que eu disse o que disseste" há um sentido, estando quase sempre presente a crítica, utilizando certas personagens como modelo/exemplo.
A passagem da primeira parte do filme para a segunda é feita através da alteração da imagem para preto e branco. São apresentadas as novas personagens e após esta apresentação a fotografia passa a cores vivas, um grande contraste comparando com a primeira parte, demarcando bem a passagem.
Nesta segunda metade do filme é-nos apresentado um género diferente mais ao estilo policial, como já referi anteriormente. Aqui as músicas são as utilizadas nos filmes policiais da década de 80, tal como as perseguições de carros (as cenas principais desta parte). Na minha opinião, o auge desta parte é mesmo o final, como ditam as regras.
Gostei da ponte de uma parte para a outra através do número/estilo das personagens, o que acabou por criar o efeito surpresa, juntamente com outros aspectos explícitos (vão perceber se virem o filme).
Posso então dizer que, mais uma vez, não fiquei desiludido com um filme de Quentin Tarantino, continuando a elevá-lo ao topo dos realizadores mundiais. Pegando em tanto cliché, consegue fazer algo surpreendente e consistente.
Última edição por etiko em 07 ago 2013, 17:16, editado 7 vezes no total.
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Spring Breakers(http://www.imdb.com/title/tt2101441/)
Nota: 5,4
Cumpriu as expectativas: é um mau filme.
Até tem uns pontos positivos como a forma como editaram o filme e a moral que a história poderia ter.
Em relação à edição, as cenas vão aparecendo através de videos em tempo real, de festas em praias e hoteís, em ambiente de viagem de finalistas (caso estes vídeos sejam "feitos", cumprem a função de parecerem "naturais"), misturadas com cenas que acompanham as personagens principais (tanto em ambiente de festa como em acções relacionadas directamente com a história principal). Estas cenas vão sendo apresentadas de forma baralhada, isto é, sem seguirem a linha natural do tempo (do presente para o futuro), mas isto de forma simples, sendo fácil a percepção da sua organização. Segundo esta descrição até pode parecer interessante, mas acaba por se tornar cansativo pois nem sempre é utilizado de forma assertiva. A fotografia deste filme transpõe-nos um ambiente pesado que, na minha opinião, é excessivo para as situações que são apresentadas, que não são assim tão dramáticas.
Como referi, o filme até poderia passar uma certa moral aos jovens que estão (ou pensam que estão) em idade de participar neste tipo de festas/viagens, mostrando que não se pode fazer tudo o que se quer sem ter consequências e que, por vezes, existem consequências verdadeiramente graves, perante actos que, à partida, não parecem ser relevantes. O facto é que, no final, acabam por nem passar essa moral (não vou fazer spoiler mas é óbvio para quem assistir a este filme).
Outra crítica que tenho a fazer baseia-se numa cena específica do filme que envolve o Alien (James Franco) e duas das miúdas principais juntamente com duas pistolas... posteriormente adicionam um piano e uma música da Britney Spears... Cortando toda esta parte e passando logo às cenas de violência em slow motion, com a mesma música de fundo, até tinha a sua piada.
Resumindo, até são capazes de saber fazer as coisas mas parece que gostam de as fazer mal... Pode-se classificar este filme, no geral, como ridículo.
Nota: 5,4
Cumpriu as expectativas: é um mau filme.
Até tem uns pontos positivos como a forma como editaram o filme e a moral que a história poderia ter.
Em relação à edição, as cenas vão aparecendo através de videos em tempo real, de festas em praias e hoteís, em ambiente de viagem de finalistas (caso estes vídeos sejam "feitos", cumprem a função de parecerem "naturais"), misturadas com cenas que acompanham as personagens principais (tanto em ambiente de festa como em acções relacionadas directamente com a história principal). Estas cenas vão sendo apresentadas de forma baralhada, isto é, sem seguirem a linha natural do tempo (do presente para o futuro), mas isto de forma simples, sendo fácil a percepção da sua organização. Segundo esta descrição até pode parecer interessante, mas acaba por se tornar cansativo pois nem sempre é utilizado de forma assertiva. A fotografia deste filme transpõe-nos um ambiente pesado que, na minha opinião, é excessivo para as situações que são apresentadas, que não são assim tão dramáticas.
Como referi, o filme até poderia passar uma certa moral aos jovens que estão (ou pensam que estão) em idade de participar neste tipo de festas/viagens, mostrando que não se pode fazer tudo o que se quer sem ter consequências e que, por vezes, existem consequências verdadeiramente graves, perante actos que, à partida, não parecem ser relevantes. O facto é que, no final, acabam por nem passar essa moral (não vou fazer spoiler mas é óbvio para quem assistir a este filme).
Outra crítica que tenho a fazer baseia-se numa cena específica do filme que envolve o Alien (James Franco) e duas das miúdas principais juntamente com duas pistolas... posteriormente adicionam um piano e uma música da Britney Spears... Cortando toda esta parte e passando logo às cenas de violência em slow motion, com a mesma música de fundo, até tinha a sua piada.
Resumindo, até são capazes de saber fazer as coisas mas parece que gostam de as fazer mal... Pode-se classificar este filme, no geral, como ridículo.
Última edição por etiko em 08 ago 2013, 09:47, editado 2 vezes no total.
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La Cage Dorée(http://www.imdb.com/title/tt2261749/)
Nota: 6,2
Uma das críticas que li antes de ir ao cinema ver este filme foi algo do género "Cliché, cliché, cliché...". Concordo. Este filme está recheado de clichés e era mesmo isto que estava à espera num filme que tem como objectivo retratar o estereótipo dos emigrantes portugueses em França. Desde as profissões, à criação de comunidades portuguesas, aos convívios/almoços, à união criada pela necessidade e, ainda, características tão específicas como a coscuvilhice e a intriga, mesmo à Tuga; está lá quase tudo. Tem personagens muito fortes como a Rosa (Maria Vieira), o Carlos (Jean-Pierre Martins) e a Solange (Chantal Lauby). Os dois primeiros são os melhores a representar a típica conversa em francês com muitas palavras em português à mistura que proporcionam dos melhores momentos de comédia deste filme. Não pode ficar de fora a personagem Solange que representa o estereotipo da francesa artista que "vive na lua", sempre distraída e com deixas sempre fora do contexto, hilariante.
O sentimento nacionalista faz com que seja difícil digerir certas situações (como confundirem-nos com espanhóis) pois, mesmo tratando-se de uma comédia, sei que existem mesmo muitas pessoas com esta falha gigante de cultura, imperdoável e vergonhoso para essas pessoas.
Tendo em conta os dois protagonistas e, acima disso, dois actores com grande reputação e mérito, Rita Blanco e Joaquim de Almeida, foram, para mim, a grande desilusão deste filme - com dois papéis muito tépidos, excessivamente inertes -, juntamente com a história (esta acaba por surpreender positivamente mas não o suficiente para compensar toda a duração da mesma). Compreendo que queiram passar a imagem de habituação e acomodação dos emigrantes perante o estilo de vida adoptado no país estrangeiro mas, aqui, exageraram.
Como português gostei, por conhecer bem esta realidade, e dou o braço a torcer a muitas críticas, mas até compreendo a extravagância (entenda-se como "bimbalhice" na gíria) dos emigrantes, é apenas a necessidade extrema de assumirem um orgulho público pelo seu Portugal!
Nota: 6,2
Uma das críticas que li antes de ir ao cinema ver este filme foi algo do género "Cliché, cliché, cliché...". Concordo. Este filme está recheado de clichés e era mesmo isto que estava à espera num filme que tem como objectivo retratar o estereótipo dos emigrantes portugueses em França. Desde as profissões, à criação de comunidades portuguesas, aos convívios/almoços, à união criada pela necessidade e, ainda, características tão específicas como a coscuvilhice e a intriga, mesmo à Tuga; está lá quase tudo. Tem personagens muito fortes como a Rosa (Maria Vieira), o Carlos (Jean-Pierre Martins) e a Solange (Chantal Lauby). Os dois primeiros são os melhores a representar a típica conversa em francês com muitas palavras em português à mistura que proporcionam dos melhores momentos de comédia deste filme. Não pode ficar de fora a personagem Solange que representa o estereotipo da francesa artista que "vive na lua", sempre distraída e com deixas sempre fora do contexto, hilariante.
O sentimento nacionalista faz com que seja difícil digerir certas situações (como confundirem-nos com espanhóis) pois, mesmo tratando-se de uma comédia, sei que existem mesmo muitas pessoas com esta falha gigante de cultura, imperdoável e vergonhoso para essas pessoas.
Tendo em conta os dois protagonistas e, acima disso, dois actores com grande reputação e mérito, Rita Blanco e Joaquim de Almeida, foram, para mim, a grande desilusão deste filme - com dois papéis muito tépidos, excessivamente inertes -, juntamente com a história (esta acaba por surpreender positivamente mas não o suficiente para compensar toda a duração da mesma). Compreendo que queiram passar a imagem de habituação e acomodação dos emigrantes perante o estilo de vida adoptado no país estrangeiro mas, aqui, exageraram.
Como português gostei, por conhecer bem esta realidade, e dou o braço a torcer a muitas críticas, mas até compreendo a extravagância (entenda-se como "bimbalhice" na gíria) dos emigrantes, é apenas a necessidade extrema de assumirem um orgulho público pelo seu Portugal!
Última edição por etiko em 12 ago 2013, 14:11, editado 3 vezes no total.
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Evil Dead(http://www.imdb.com/title/tt1288558/)
Nota: 5,9
Disseram-me para ver o filme porque em termos de efeitos, tem um estilo Gore, apesar de a história ser fraca.
Na minha opinião, concordo com o facto de a história ser fraca, a típica história de livros demoníacos e maldições mas que poderia ter sido salvo com um bom enredo entre as personagens, o que não acontece. Em relação ao Gore, gostei de um ou outro pormenor (como o retirar da agulha, por exemplo) mas não estava a gostar assim tanto até à cena final. A parte final do filme é declaradamente Gore. No entanto não classificaria como comédia (apesar da protagonista ter uma fala mesmo à "Hasta la vista baby") porque acaba por conseguir criar alguma tensão e o cenário criado dá ao final um ambientezinho épico.
Resumindo, a fotografia juntamente com algumas cenas de violência são interessantes mas não o suficiente para chamar a este filme um bom filme.
Nota: 5,9
Disseram-me para ver o filme porque em termos de efeitos, tem um estilo Gore, apesar de a história ser fraca.
Na minha opinião, concordo com o facto de a história ser fraca, a típica história de livros demoníacos e maldições mas que poderia ter sido salvo com um bom enredo entre as personagens, o que não acontece. Em relação ao Gore, gostei de um ou outro pormenor (como o retirar da agulha, por exemplo) mas não estava a gostar assim tanto até à cena final. A parte final do filme é declaradamente Gore. No entanto não classificaria como comédia (apesar da protagonista ter uma fala mesmo à "Hasta la vista baby") porque acaba por conseguir criar alguma tensão e o cenário criado dá ao final um ambientezinho épico.
Resumindo, a fotografia juntamente com algumas cenas de violência são interessantes mas não o suficiente para chamar a este filme um bom filme.
Última edição por etiko em 11 ago 2013, 13:43, editado 2 vezes no total.
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Trance(http://www.imdb.com/title/tt1924429/)
Nota: 6,5
Algo indiscutível em relação a este filme é que tem um grande elenco, Vicent Cassel, James McAvoy e Rosario Dawson dão força às personagens que interpretam. O enredo é-nos apresentado ao estilo do filme "Snatch", com vários intervenientes e as confusões que se vão criando entre eles, tudo à volta de um quadro roubado.
A história tem um conceito interessante, a hipnose, e explora-a de uma forma quase sobrenatural (mais para o final). Isto desiludiu-me um pouco visto que estava à espera de algo mais "terra-a-terra". Digo sobrenatural por ser um pouco céptico em relação a este assunto, não deixando de o achar interessante. À parte este exagero - na minha opinião -, achei interessante as reviravoltas que se dão a nível das relações entre as personagens. A acção vai-se alternando entre a realidade e a hipnose, não sendo difícil distingui-las. Penso que poderiam ter feito uma acção mais intrincada para dar um pouco mais a este filme para o qual eu tinha umas expectativas mais elevadas.
Posso então dizer que é um filme que acaba por desperdiçar o talento destes actores, um pouco pelo seu final bem como pela falta de complexidade no enredo/acção que este tipo de histórias pedem.
Nota: 6,5
Algo indiscutível em relação a este filme é que tem um grande elenco, Vicent Cassel, James McAvoy e Rosario Dawson dão força às personagens que interpretam. O enredo é-nos apresentado ao estilo do filme "Snatch", com vários intervenientes e as confusões que se vão criando entre eles, tudo à volta de um quadro roubado.
A história tem um conceito interessante, a hipnose, e explora-a de uma forma quase sobrenatural (mais para o final). Isto desiludiu-me um pouco visto que estava à espera de algo mais "terra-a-terra". Digo sobrenatural por ser um pouco céptico em relação a este assunto, não deixando de o achar interessante. À parte este exagero - na minha opinião -, achei interessante as reviravoltas que se dão a nível das relações entre as personagens. A acção vai-se alternando entre a realidade e a hipnose, não sendo difícil distingui-las. Penso que poderiam ter feito uma acção mais intrincada para dar um pouco mais a este filme para o qual eu tinha umas expectativas mais elevadas.
Posso então dizer que é um filme que acaba por desperdiçar o talento destes actores, um pouco pelo seu final bem como pela falta de complexidade no enredo/acção que este tipo de histórias pedem.
Última edição por etiko em 09 ago 2013, 17:22, editado 1 vez no total.