Anedotas
Moderador: jamlvs
- RICARDOB
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Assim era Bocage.....
Conta-se que Bocage, ao chegar a casa um certo dia, ouviu um barulho
estranho vindo do quintal.
Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de
criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular
o muro com os seus amados patos, disse-lhe:
-Oh, bucéfalo anácrono! Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes
palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da
minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso
por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada
prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala
fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te
reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
-Doutor, afinal levo ou deixo os patos?
Conta-se que Bocage, ao chegar a casa um certo dia, ouviu um barulho
estranho vindo do quintal.
Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de
criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular
o muro com os seus amados patos, disse-lhe:
-Oh, bucéfalo anácrono! Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes
palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da
minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso
por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada
prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala
fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te
reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
-Doutor, afinal levo ou deixo os patos?
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- RICARDOB
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- RICARDOB
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Adaptação moderna dos Lusíadas
I
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo aquilo que lhes dá na gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se de quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas.
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano.
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.
IV
E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!
------------------------------------------------------------------
E + outro: Um poema da "mente", só/mente!
POEMA da 'MENTE'...
Há um Ministro que mente...
Mente de corpo e alma, completa/mente.
E mente de modo tão pungente
Que a gente acha que ele mente, sincera/mente.
Mas mente, sobretudo, impune/mente...
Indecente/mente.
E mente tão habitual/mente, tão hábil/mente,
Que acha que, história afora, enquanto mente,
Nos vai enganar eterna/mente.
Nota: Não sei quem é o autor... com tal mente
I
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo aquilo que lhes dá na gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se de quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas.
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano.
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.
IV
E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!
------------------------------------------------------------------
E + outro: Um poema da "mente", só/mente!
POEMA da 'MENTE'...
Há um Ministro que mente...
Mente de corpo e alma, completa/mente.
E mente de modo tão pungente
Que a gente acha que ele mente, sincera/mente.
Mas mente, sobretudo, impune/mente...
Indecente/mente.
E mente tão habitual/mente, tão hábil/mente,
Que acha que, história afora, enquanto mente,
Nos vai enganar eterna/mente.
Nota: Não sei quem é o autor... com tal mente
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- Newbie
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- Registado: 30 dez 2007, 00:00
Anedota seca
No meio de tantas anedotas secas que ouvi esta tarde esta acho que esta é a melhorzinha...dado ao preço que as propinas estam neste país acho que se enquadra loool
Porque é que o Canguru foi para a universidade?
LOL.....porque tem bolsa
Porque é que o Canguru foi para a universidade?
LOL.....porque tem bolsa
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- Subtitle Master
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- Registado: 31 mai 2009, 00:00
Num elevador entram um velhote baixinho e duas loiras bem altas.
A porta fecha-se, uma delas puxa de um frasco de perfume, borrifa-se, e a outra diz:
- Ai, que cheirinho!
- Gostas? Channel número 5! 50 euros o frasco!
O velhote fica um pouco intoxicado com o cheiro.
A outra tira também um frasco de perfume da bolsa, borrifa-se, e a primeira diz:
- Ai, que bom!
- Gostas? É Chanel número 22! 60 euros o frasco!
O velhote fica ainda mais intoxicado e, sem querer, solta um sonoro e mal-cheiroso peido.
As mulheres ficam completamente enojadas com o cheiro.
A porta do elevador abre e o homem diz sorridente, conforme sai:
- Feijão fradinho! 50 cêntimos o quilo!
A porta fecha-se, uma delas puxa de um frasco de perfume, borrifa-se, e a outra diz:
- Ai, que cheirinho!
- Gostas? Channel número 5! 50 euros o frasco!
O velhote fica um pouco intoxicado com o cheiro.
A outra tira também um frasco de perfume da bolsa, borrifa-se, e a primeira diz:
- Ai, que bom!
- Gostas? É Chanel número 22! 60 euros o frasco!
O velhote fica ainda mais intoxicado e, sem querer, solta um sonoro e mal-cheiroso peido.
As mulheres ficam completamente enojadas com o cheiro.
A porta do elevador abre e o homem diz sorridente, conforme sai:
- Feijão fradinho! 50 cêntimos o quilo!
- Tiaguh21
- Subtitle Addicted
- Mensagens: 564
- Registado: 01 dez 2007, 00:00
- Localização: Lisboa
Essa tá boa
Durante a presidência de Reagan um espião americano do mais alto nível é enviado a Cuba para fazer um relatório da situação interna do pais com vista a elaborar medidas para a liquidação da revolução. O espião percorre todo o pais, fala com toda a gente, e passado algum tempo envia o seguinte relatório: "Situação muito contraditória. Não há desemprego, mas ninguém trabalha. Ninguém trabalha, mas as normas de produção são ultrapassadas. As normas são ultrapassadas, mas não há nada nas lojas. Não há nada nas lojas, mas toda a gente tem tudo. Toda a gente tem tudo, mas todos se queixam. Todos se queixam, mas toda a gente está com Fidel."
Durante a presidência de Reagan um espião americano do mais alto nível é enviado a Cuba para fazer um relatório da situação interna do pais com vista a elaborar medidas para a liquidação da revolução. O espião percorre todo o pais, fala com toda a gente, e passado algum tempo envia o seguinte relatório: "Situação muito contraditória. Não há desemprego, mas ninguém trabalha. Ninguém trabalha, mas as normas de produção são ultrapassadas. As normas são ultrapassadas, mas não há nada nas lojas. Não há nada nas lojas, mas toda a gente tem tudo. Toda a gente tem tudo, mas todos se queixam. Todos se queixam, mas toda a gente está com Fidel."
- Tiaguh21
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- Localização: Lisboa
Essa tá boa
Durante a presidência de Reagan um espião americano do mais alto nível é enviado a Cuba para fazer um relatório da situação interna do pais com vista a elaborar medidas para a liquidação da revolução. O espião percorre todo o pais, fala com toda a gente, e passado algum tempo envia o seguinte relatório: "Situação muito contraditória. Não há desemprego, mas ninguém trabalha. Ninguém trabalha, mas as normas de produção são ultrapassadas. As normas são ultrapassadas, mas não há nada nas lojas. Não há nada nas lojas, mas toda a gente tem tudo. Toda a gente tem tudo, mas todos se queixam. Todos se queixam, mas toda a gente está com Fidel."
Durante a presidência de Reagan um espião americano do mais alto nível é enviado a Cuba para fazer um relatório da situação interna do pais com vista a elaborar medidas para a liquidação da revolução. O espião percorre todo o pais, fala com toda a gente, e passado algum tempo envia o seguinte relatório: "Situação muito contraditória. Não há desemprego, mas ninguém trabalha. Ninguém trabalha, mas as normas de produção são ultrapassadas. As normas são ultrapassadas, mas não há nada nas lojas. Não há nada nas lojas, mas toda a gente tem tudo. Toda a gente tem tudo, mas todos se queixam. Todos se queixam, mas toda a gente está com Fidel."